Michelle Rodriguez lembrou viagem ao Brasil e criticou a TV do País. |
Michelle conta que esteve no Brasil no Réveillon de 2011, tocou como DJ numa festa no Clube Caiçaras, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, mas que precisou voltar, pois nos poucos dias em que esteve no País passou mal do estômago, por causa da comida servida no avião, e não conseguiu ver muita coisa. Mas declarou que tem uma tarefa importante para fazer na América do Sul. "Eu tenho muitas críticas sobre a América Latina, acho que o continente é muito machista. Se você liga a TV, você vê os estereótipos: o homem que é o chefe da casa, a mulher tem que estar sempre sexy. Na TV brasileira só se vê isso, e eu acho um horror", diz ela. E voltar ao Brasil servirá para tentar quebrar preconceitos.
"Tem alguns lugares dos quais eu sou muito crítica, acho que têm a mentalidade fechada e eu tenho que ir para lá, ver, conhecer as pessoas, conversar, entender a cultura e me apaixonar. Só assim vou abrir minha mente e parar de pensar mal".
Michelle contou que já começou a fazer isso, passou três semanas no Oriente Médio, pois sempre foi muito crítica e não entendia as regras muçulmanas. "Comecei agora a pensar um pouco mais como se estivesse do lado deles", garante, já falando que depois da América Latina quer ir quebrar seus preconceitos sobre a China e a Índia.
O que conversar com Michelle "Eu não sou do tipo de pessoa que você vai convidar para jantar e vai conversar sobre vinho. Eu vou morrer de tédio, vou sair correndo", diz ela. Então qual o seu assunto predileto? "Gosto de conversar sobre o mundo, novas aventuras, lugares para ir, sobre uma viagem para a Tailândia ou explorar tribos em algum lugar do mundo. O que acho muito mais interessante do que sentar e falar sobre as férias num resort cheio de estrelas. Isso não é para mim", garante.Falando sobre o que mais gosta de fazer, viajar e escrever, estão no topo da lista. Há muito tempo, ela tinha o sonho de desenvolver roteiros e tem colocado isso em prática nos últimos tempos.
"Estou escrevendo três: um é infantil, outro sobre mulheres e um terceiro sobre drogas, o que leva as pessoas a se envolverem, já que eu também tive esse problema", resume a atriz/roteirista que diz que não quer fazer filme independente. "Não gosto. Apenas cinco pessoas assistem. O bom de Hollywood é que aqui fizemos filmes universais, pensando num grande público. Por exemplo, acho que os filmes latinos são muito culturais, não falam com o mundo", critica ela.